Powered By Blogger

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Que este Natal traga, não apenas presentes, mas também boas novas e muito sucesso a todos. A renovação da fé no próximo e em si mesmo. Esses são os meus votos.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pouca manteiga, em um grande pedaço de pão

Ao vermos um filme, nos sentimos frustrados quando vemos uma cena ou sequência que tem como única finalidade, esticar o filme, ou mostrar para onde o dinheiro investido da produção foi parar, mas acredite, com um texto isso pode ter consequências mais drásticas. Tirando os cinemas, se estamos vendo o filme e começa uma "cena embromação", como o beijo entre Superman e Louis em "Man of stell" (que quebra totalmente o momento de tensão do longa), simplesmente pulamos a mesma ou corremos para pegar mais pipoca, já com um texto ou livro existe a possibilidade de perder interesse e abandonar a leitura.
Existem duas formas básicas de enrolação em textos e filmes. A primeira é a replicação de uma formula que deu certo, e usá-la ao extremo. Neste formato passamos de mortes inexplicáveis como plot, para vampiros, e depois zumbis, apenas trocando cenários e nomes de personagens, sem grande diferença no enredo e muito previsível. As fórmulas existem desde a antiguidade, a pessoa humilhada que salva o dia e perdoa seus desafetos ("Ivanhoé"), o amor impossível ("Píramo e Tisbe"), entre outros, que estão presentes até hoje nas nossas vidas, por estarem intimamente ligados com o nosso jeito de ser, desejamos ser queridos e fazer a diferença em algum momento, mas cada uma desses textos tem algo único que se torna a marca daquele autor/roteirista. Qualquer um pode usar formulas, para treinar a escrita e técnicas, ou pode pegar uma fórmula e trazer algo novo e próprio para a literatura,que é válido e muito apreciado.
A segunda forma de enrolação é o alongamento do texto com acréscimo de cenas e descrições desnecessárias. Houve um tempo em que isso fazia sentido, quando se vendia um texto por $ 0,05 centavos de dólar por palavra e cada BANG do velho oeste aumentava o contra-cheque no fim do mês, mas atualmente com os e-books, a diferença entre 100 páginas e 200 páginas é de R$ 1,00. Eis uma pergunta valiosa e capciosa, vale a pena, perder um possível leitor para seus futuros textos, por um real? Lembre-se que depois do e-book pode vir um livro físico, e estamos tão sem tempo que preferimos abandonar a leitura a nos sentirmos embromados. Dessa forma, seja honesto, se acabou o enredo e a história, encerre o texto e siga para o próximo sem medo de ser feliz.